FOTO: Velório de Fidel Castro, 'ex-presidente de Cuba' Enterro e Sepultamento

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FOTO: Velório de Fidel Castro, 'ex-presidente de Cuba' Enterro e Sepultamento

FOTO: Velório de Fidel Castro, 'ex-presidente de Cuba' Enterro e Sepultamento -  Fidel Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos. A morte do líder cubano foi anunciada pela TV estatal cubana. Castro morreu às 22h29 e o corpo do ex-presidente de Cuba será cremado, "atendendo a seus pedidos", informou Raúl Castro, na TV estatal.



Biografia de Fidel Castro

Fidel Castro nasceu fora do casamento na fazenda de seu pai em 13 de agosto de 1926. Seu pai, Ángel Castro y Argiz, foi um migrante de Cuba a partir da Galiza, noroeste da Espanha. Ele tinha se tornado um bem sucedido produtor de cana-de-açúcar na fazenda de Las Manacas, em Birán, Província do Oriente, e depois do colapso do seu primeiro casamento, ele tomou sua serva doméstica, Lina Ruz González, como sua amante e mais tarde sua segunda esposa; juntos eles tiveram sete filhos, entre eles Fidel.Com 6 anos de idade, Castro foi enviado para viver com seu professor, em Santiago de Cuba, antes de ser batizado na Igreja Católica Romana aos 8 anos. Ser batizado habilitou Fidel a estudar no colégio La Salle, em Santiago, onde regularmente se comportava mal, e por isso foi enviado ao financiamento privado, a escola jesuíta Dolores, em Santiago. Em 1945 transferiu-se para o colégio jesuíta mais prestigiado, El Colegio de Belén, em Havana. Embora ele tivesse um interesse em história, geografia e debatido em Belén, ele não se destacou academicamente, em vez disso dedicou boa parte de seu tempo a praticar esportes.

Em 1945, Castro começou a estudar Direito na Universidade de Havana. Admitindo que ele era "politicamente analfabeto", se envolveu em ativismo estudantil, e a violenta cultura gangsterista dentro da universidade. Apaixonado por anti-imperialismo e opondo-se a intervenção dos Estados Unidos no Caribe, ele, sem sucesso, fez campanha para a presidência da Federação de Estudantes Universitários (Federación Estudiantíl Universitaria - FEU) com uma plataforma de "honestidade, decência e justiça".Tornou-se crítico da corrupção e violência do governo do presidente Ramón Grau, com um discurso público sobre o assunto em novembro de 1946, que lhe valeu um lugar na primeira página de vários jornais.

Em 1947, Castro entrou para o Partido Socialista do Povo Cubano (Partido Ortodoxo), fundado pelo político veterano Eduardo Chibás. Uma figura carismática, Chibás defendeu a justiça social, o governo honesto, e liberdade política, enquanto que o seu partido estava exposto a corrupção e exigia reformas. Apesar de Chibás perder a eleição, Castro permaneceu empenhado em trabalhar em seu nome.A violência estudantil em Grau logo se intensificou empregando líderes de gangues como policiais, e Castro logo recebeu uma ameaça de morte instando-o a deixar a universidade; recusando-se, começou a carregar uma arma e a cercar-se de amigos armados. Nos anos posteriores dissidentes anti-Castro o acusaram de cometer assassinatos relacionados com gangues na época, mas isto permanecem sem comprovação.
Início da carreira política


Fidel Castro preso em 1953 após o assalto ao Quartel Moncada.



Bandeira do Movimento 26 de Julhocriado em 1955 por um grupo de nacionalistas cubanos entre os quais Fidel Castro.

Depois de graduado, dedicou-se de modo especial à defesa dos opositores ao governo, trabalhadores e sindicatos, denunciou as corrupções e atos ilegais do governo de Carlos Prío através do diário Alerta e das emissoras Radio Álvarez e COCO e se vinculou estreitamente ao Partido do Povo Cubano (Ortodoxo) que era liderado por Eduardo Chibás, partido pelo qual seria candidato a Representante nas eleições de 1952. O golpe de estado em 10 de março de 1952 por Fulgencio Batista, ao qual Fidel condenou no diário La Palabra e pretendeu levar aos tribunais, o convenceu da necessidade de buscar novas formas de ação para transformar a sociedade cubana.[carece de fontes]

Nos dias que se seguiram ao golpe, imprimiu em mimeógrafo e distribuiu clandestinamente sua denúncia. Uniu-se a jovens que editavam o periódico mimeografado clandestino, Son los Mismos, sugeriu a troca de seu nome pelo de El Acusador e foi coeditor desse novo órgão, onde assinou seus trabalhos apenas com seu segundo nome, Alejandro. Este mesmo pseudônimo utilizaria mais tarde em suas correspondências e mensagens.

Daquele grupo sairia o núcleo inicial de jovens que sob seu comando atacariam de assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba e de Céspedes, (Bayamo) em 26 de julho de 1953 e fundaria depois o Movimento Revolucionário 26 de Julho (M-26-7).

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O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26), aos 90 anos, na capital Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro em pronunciamento na TV estatal cubana.

"Com profunda dor compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz", disse Raúl Castro.

"Em cumprimento da vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas primeiras horas" deste sábado, prosseguiu o irmão.

As cinzas serão enterradas em 4 de dezembro, na cidade de Santiago de Cuba, após percorrerem o país numa caravana de 4 dias. Cuba declarou 9 dias de luto oficial pela morte de Fidel Castro.

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